Esse blog é uma fonte de imaginação e criatividade para os meus leitores, espero que gostem.
quarta-feira, 13 de abril de 2016
quinta-feira, 31 de março de 2016
31/3
O dia
estava bom, pra um dia que nem todos os outros, mesmo as aulas serem legais e
divertidas, era meio repetitivo, me lembro na segunda-feira quando derrotei
mais de dez mil guerreiros na ilha de páscoa, depois de descobrir que os
babados da minha bolsa eram na verdade lâminas, e só o simples gesto de girar a
bolsa já tinha um escudo protetor de lâminas rotativas.
Mas hoje
já é quinta-feira, e o registro é sobre quinta-feira, então vou escrever sobre
a quinta-feira, vou falar da minha emocionante aula de português de hoje.
Era uma
aula depois do recreio, todos estavam em um nível altamente preocupante de
agitação. A professora chegou à sala e todos como em um passe de mágica foram
até seus lugares, muitos sem nem mesmo o caderno em mãos.
A aula iniciou-se
com leitura dos registros diários, quando a professora projetou no telão a continuação
dos registros sobre advérbios. Quando a Adilson bateu na porta e cochichou no
ouvido da professora, que do meu lugar foi irreconhecível saber do que eles estavam
falando, mas pela expressão adotada pela professora a situação era de níveis colossais.
- Como
você descobriu isso? – perguntou a Fernanda.
-
Deixaram um pen drive em cima da minha mesa hoje de manhã, quer que eu te
mostre. – respondeu Adilson.
- Alunos!
Vamos fazer uma pequena interrupção na aula, e bem rápida, já vamos prosseguir.
A
professora acompanhou Adilson até o computador, já como os olhos lacrimejando,
o Adilson instalou o pen drive no computador. A tela que antes estava em
congelada, tremeu e deu lugar a um carinha com fantasia de carnaval, não, não
era uma fantasia de carnaval de verdade, mas fala sério ele estava usando uma
mascará e um terno roxo!
- Fred! –
exclamou a professora. Serio o nome dele era Fred?!
- Você o
conhece. – falou Adilson.
- É uma
história bem longa, mas basicamente ele fez muito mal a minha família, depois
que meu pai roubou o amor da minha mãe que ele diz que deveria ser dele. De
play no vídeo.
Ele
concordou com a cabeça, e deu play. O cara carnavalesco começou a falar:
-
Professora Ferdinanda...
- É
FERNANDA! – falou a professora, mas será que ela sabe que aquilo é um vídeo?
-... ou
seja lá qual for seu nome, não ligo, sem ressentimentos, sem ressentimentos, só
estou aqui para me vingar daquele que tirou o amor de minha vida de mim. Se
quiser seu pai de volta, se quiser esse traidor que você chama de pai, me
encontre na quadra sete da Bela Cintra. Bye, bye.
A
professora que durante todas as aulas até hoje se mostro tão implacável e imponência,
se viu de joelhos no chão, como nunca imaginei que estivesse.
- Hã...
Fernanda. – disse Isadora.
- Você
tem razão, eu tenho que ir atrás dele.
-... –
ela abriu a boca pra falar, mas não teve nem chance.
- Mas
não é por isso que iremos adiar a aula, me acompanhem, vou explicar tudo no
caminho sobre os verbos irregulares.
Saímos
da sala, e em quanto esperávamos o elevador, a professora explicou com as
bochechas inchadas e olhos vermelhos, as exceções que os advérbios de intensidade
apresentam:
- O advérbio
de intensidade pode intensificar o sentido do verbo, adjetivo ou outro advérbio.
Descemos
até o primeiro andar, passamos pela ponte que ligava os dois prédios e pelas
escadas a professora dava alguns exemplos em quanto íamos até a quadra sete.
A
professora foi até a quadra em quanto nós esperávamos na escada, deu pra
perceber que era assunto pessoal.
- Muito
bem Ferdinanda. – falou Fred.
- Meu
nome é FERNANDA! – falou a professora.
- Que seja
eu vim...
- Não,
eu vim dar um ponto final em tudo isso.
- Você e
que exército?
-
Venham. – chamou a professora.
Chegamos
como se fossemos salvar a pátria.
- Eu lhe
faço a mesma pergunta. Você e que exército? – falou a Fernanda.
- Esse! –
muitos robôs surgiram das paredes ou de algum lugar não perceptível por mim.
- Sabe
tem uma coisa que você não sabe sobre meus alunos.
- O que?
- Meus
alunos derrotam os seus robôs com facilidade.
Pegamos
algumas bolas que uma turma deixará pra trás, e com aquelas armas em mãos, bom
vencemos. A professora chegou bem perto de Fred e perguntou:
- Onde
está meu pai?
- Seu
pai, não era sério, foi só uma piada que quase primeiro de abril.
A
Fernanda pegou seu telefone e ligou para policia, Fred até tentou pedir piedade,
mas não deu certo.
E essa
foi minha aula de hoje.
quarta-feira, 30 de março de 2016
30/3
Eu
tinha saído da aula de educação física ofegante depois de todo aquele
corre-corre a aula inteira. Subi com minha mala até o terceiro andar e me
dirigi até a sala com um sorriso no rosto. Eu adoro a aula de português, a
professora é legal, além de dar muitas dicas e modelos para continuar a
escrever meu livro. Eu acho que vou acabá-lo até o fim do ano, vai ser a maior
felicidade do mundo, imagina participar mesmo que seja só um pouco da história
do mundo?
Vai
ser um sonho realizado.
Voltando
estava na sala, à professora chegou, e em seguida falou:
-
Nós vamos faze a aula de português na quadra hoje.
Só
de pensar nisso comecei a bater a cabeça na mesa, não tinha mais forças para
permanecer de pé. A Sophia olhou pra mim com uma cara cética, e sarcástica, ela
já me conhece há muito tempo eu sei, mas eu acho que ela não compreendeu minha
linha de raciocínio.
Ontem
eu fiquei acordada até tarde fazendo “minhas atividades”, eu tive que costurar
uma bolsa para minha avó (demorou muito!), Fazer a lição de casa, ir para a
aula de dança, além de muitas outras coisas. Eu só não estava dormindo, pois
consegui dormir um pouco no carro.
Descemos
até a quadra, e pela segunda vez teria de fazer aula com os meninos! É deixou a
aula um tanto mais interessante do que já é. A professora disse:
-
Vamos corrigir os exercícios oralmente, e em seguida explicação dos verbos
irregulares, e cobrança de pênaltis.
E
assim se fez, fizemos a correção dos exercícios sobre Anne Frank, eu gosto
particularmente da história, pois pela simples ação de escrever um diário, de
desabafar no papel, se tornou “famosa” após a publicação de seus registros.
Viu!
Eu falei! Você não precisa jogar na copa do mundo para ser famosa, mas não,
mais de meio mundo não acredita em mim.
As
maiorias das perguntas eram pessoais, o que tornou uma lição de casa um tanto
mais fácil comparando com as anteriores, e a flexão de respostas foi
interessante. A Sophia escreveu uma big mega resposta, isso mesmo que eu escrevi
big mega, sobre o que é escrever um diário. Ela fez uma resposta bem
interessante.
Ela
conseguiu escrever meu sentimento ao sentar na frente do computador e começar a
digitar. Tem uma hora do meu dia que isso se torna necessário, minha imaginação
começa a transbordar e eu não consigo mais focar em nada, e quando chega esse
momento, pego meus fones de ouvido, coloco uma música qualquer, e uma idéia que
poderia se tornar um livro vira uma simples história, que todos escrevem em
seus registros diários.
Após
a correção a professora fez uma apresentação oral sobre o que é um advérbio,
depois nos dirigimos ou gol, a professora faria uma pergunta e se não
respondesse pelo menos cinqüenta pó cento certo não tem o direito de chutar.
Eu
me voluntarie para ir ao gol, como goleira, lógico, adoro ser goleira, o que
até hoje não entendi o porquê.
O
primeiro da fila foi até a linha e a professora fez uma pergunta:
-
O que é um advérbio?
E
o aluno com um pouco de hesitação de poucos segundo, que para mim foram uma
eternidade, um momento que um dia fora pouco hoje me vejo vendo o passar em câmera
lenta sobre meus olhos, ele poderia responder a qualquer momento e eu não sabia
se estava preparada, o sol estava em um ângulo que ofuscava meus olhos, e o
calor me abatia como um deserto invisível. Até que em fim seus pensamentos se
clarearam, e respondeu:
-
É uma palavra invariável que complementa o sentido de um verbo, um adjetivo ou
outro advérbio, indica circunstância.
Ela
levantou sua mão, como os grandes imperadores do império Romano. Se fosse um
joinha pra baixo, errou um joinha pra cima, é considerável.
Sua
mão, como escrevi antes se levantou para mostrar seu veredito final, e para
minha quase surpresa ela fez um joinha pra cima.
O
aluno chutou a bola, só que o tempo parou nos meus olhos, vi a empolgação de
todos atrás esperando a sua vez na fila, com expressões nunca vistas na
história da Terra, sabe com aquela cara entre laranja estrada e pão amanhecido.
Eu
vi a expressão da professora demonstrando certa dúvida sobre se eu iria segurar
a bola ou não. Isso só o tempo sabe.
E
por último vi a mim mesma, como uma pequena criança, com medo sobre o que o
mundo me mandaria como desafio desta vez, será a superação da derrota ou a
comemoração da vitória. O calor escorria em meu rosto em forma de suor, não sei
se foi por causa da pressão ou se é porque eu estava usando um casaco de linha
e o meu cabelo absurdamente quente.
Mesmo
aquela bola de fogo resplandecente lançada aos seus, quando? Inda não se sabe o
registro.
Naquele
importante e exclusivo momento pude perceber mais sobre o mundo a minha volta,
do que nesses últimos quase doze anos. O tempo descongelou com a mesma
facilidade que tinha se congelado na minha mente.
A
bola se aproximava cada vez mais, e pelo meio de minhas mãos a bola passou
fazendo um gol. Admito, fiquei decepcionada, aquela que á de me vencer foi
ninguém mais, ninguém menos que minha amiga Sophia.
Mesmo
me sentindo magoada por dentro, eu me sentia feliz pela vitória da minha
miguchinha, ela entrou no gol com determinação de que iria se tornar rainha, e
até mais empolgação do que uma pessoa que ganhou na mega-sena.
Quando
estava me dirigindo ao fim da fila, a professora falou:
-
Vá Letícia é sua vez.
-
Mas, professo...
-
E a sua vez, por favor, vá ao começo da fila.
Ouvi
alguns gemidos, protestando contra isso, aqueles que já tinham esperado.
A
professora perguntou:
-
O que é uma Locução Adverbal?
Minha
mente parou, quando isso acontece penso em micro-pastas organizando meus
pensamentos. Abri a pasta escrita: advérbios. Mas os registros atuais já tinham
sido apagados, que porcaria de cabeça que não consegue nem guardar informação recente.
Olhei
para os lados tentando achar alguma coisa que poderia me lembrar da resposta.
Olhei para a blusa da professora e li a frase: Eu sempre vivo a vida com
alegria.
Espera
“com alegria” é uma locação adverbial, me lembrei de todas as explicações como
em um passe de mágica, e respondi:
-
Locução adverbial é quando duas ou mais palavras unidas formam a mesma idéia transmitida
por um advérbio.
Ela
levantou a mão e fez um joinha para baixo, e me dirigi até o fim do fila. Meus
ouvidos se desligarem, imaginei-me com meus fones de ouvido ouvindo uma música
para pelo menos isso tentar me animar. Mas logo acordei para a realidade de
novo, quando alguém encostou a mão no meu ombro.
Era
a Isadora. Que começou a falar. Só eu estava tão concentrada na derrota que nem
ouvia o que ela tinha a dizer. A Julia começou a me chacoalhar, e só ai que eu
tirei os fones de ouvido invisíveis que logo depois viraram vento em minhas
mãos.
-
Acorda que a vida só se vive uma vez! – disse Isa.
-
Eu estou acordada! – respondi.
-
Você poderia ser uma astronauta. – disse Julia.
-
Mas por que você diz isso?
-
Por que você sempre vive no mundo da lua.
-
Faz sentido.
-
Me lembra dessa depois pra eu falar pro meu irmão. – disse Isa. – Há... O que queríamos
dizer pra você. O lha pra trás!
E
bem atrás de mim a professora estava com o polegar levantado, Eba um joinha
positivo.
Com
um andar pesado, mas acelerado, andei até a linha de pênalti, e com a maior concentração
do mundo, foquei-me no meu objetivo, os fones de ouvido invisíveis se materializaram
na minha mão, eu os coloquei e avancei em direção do gol.
E
com um chute perfeito consegui fazer um gol, que felizcidade, eu sei que não é
assim que se escreve, mais eu falo assim, para representar que quando minha
energia alimentada pela felicidade se enche consigo abastecer cidades inteiras.
E
assim mantive minha posição, a aula acabou, mas que decepção. Eu fui em direção
a sala correndo comi meu lanche, e agora meus fones de ouvido de verdade, me
sentei na biblioteca e comecei a digitar, algo que eu tenho certeza que as oito
e meia da noite devo estar fazendo de novo relatando essa experiência.
segunda-feira, 28 de março de 2016
28/3
Hoje o dia estava bom, até deu pra
ver alguns passarinhos cantando naquela imensa cidade cheia de oportunidades e
sonhos, as aulas já tinham praticamente acabado, só faltava à aula de
português.
Fizemos a correção dos exercícios que
a Fernanda tinha passado na aula passada, é são sempre exercícios, podia ser
não sei, “escreva uma história, e passaremos a aula inteira lendo, a melhor vai
ganhar um prêmio”.
Serio mesmo eu sendo uma ótima escritora
eu nunca ganho esses concursos, nunquinha, parece que outras pessoas têm um
talento oculto para escrever as histórias, é, a vida é realmente dura.
Mas como você vive a vida com
alegria assim Letícia?
R: Bom... Eu tento ver o lado
positivo em tudo, a vida é uma jornada de muitos caminhos para um mesmo lugar,
nós escolhemos o que mais se adapta com sua própria personalidade, cada vez que
erramos ou até perdemos, fique sabendo que é uma lição de vida. Eu já ouvi um
ditado que diz: “Sempre que há um ganhador, tem um perdedor”. Eu não concordo,
uma pessoa que por muitas vezes perdeu, adquiriu muito mais conhecimento sobre
si próprio do que aquele que sempre ganhou. Pense nisso antes de dormir, é o
que eu faço antes de dormir eu fico pensando por mais ou menos meia hora o que
aconteceu, o que está acontecendo e o que vai acontecer com mundo que me
circunda.
Meu pai! Eu viajo muito... Onde eu
estava... Há é, aula de português.
Correção dos exercícios sobre a
biografia do “Ronaldinho fenômeno”. Que não acho nada fenômeno, fala sério,
siga meu raciocínio: Eu vou escrever o que eu pensei ele ter dito, mas para os
amantes de futebol, olha não é uma ofensa, é apenas minha opinião - “Eu joguei
futebol, me casei cinco vezes e só o que eu tenho que fazer é jogar uma bola
mais cheia de ar que a minha cabeça e... e... Nossa! Como esse pessoal é burro,
me contratam só para eu jogar futebol! O que eu posso fazer de graça, e foi
assim mundo, que eu conquistei meu milhões”
Olha até minha vida é mais
emocionante que a copa do mundo, e olha que a minha vida não muita novidade, eu
estudo,eu escrevo, leio, posto no meu blog (pra quem não sabe www.pensadoresdoagora.blogspot.com.br,
respiro e tudo mais que uma pessoa normal faz.
Você não concorda vendo nesse
ângulo?
Quem teve tudo sempre à mão, nunca
teve a experiência de viver a vida. Eu por exemplo, eu admito não tenho uma
vida tão emocionante para escreverem uma biografia minha. Muitas pessoas
merecem uma biografia, mais do que aquele cara, ta ele se deu bem na vida, e
meu pai também, e cadê a biografia dele sendo publicada? Mas que injustiça é o
mundo hoje em dia, que mundo chato!
Ronaldo se deu bem na vida, e daí?
Eu também e o resto da maioria do mundo também! Com eu disse anteriormente,
futebol dá pra se jogar de graça. Já viu os jogos na educação física? Ele tem
uma importância maior para os fundamentos acadêmicos, do que um futebol na TV?
Pense, qual é a importância do futebol, sem ser para lazer e educação? Se um
dia encontrar a resposta, me diga que eu estou curiosa.
#alertadedevaneio
A aula estava prestes a acabar, e aí
outra viajem maluca para nada mais nada menos uma missão bizarra e por poções épicas.
Fui para o espaço em uma nave espacial, que chato, não posso viver em paz, nem
uma aulazinha de português?
Fui até onde deveria estar o piloto,
sabe pilotando a nave. Aporta estava entre aberta. Bati na porta. Uma mulher de
longos e compridos cabelos negros com carvão e olhos mais azuis que o céu
respondeu:
- Seja bem vinda, preciso de sua
ajuda.
- Da minha ajuda?
- É por acaso ficou surda guria,
EU-PRE-CI-SO-DA-SUA-AJUDA.
- Ta, mas para que, sabe minha
agenda ta cheia.
- É rápido, só preciso que você me
ajude a vencer uma batalha espacial?
- Fazer o que, eu sei que se eu não
fizer o mundo vai ser destruído, e todo esse papo.
- Você está certíssima.
- Aonde vai ser essa batalha?
- Sabe onde fica a ilha de páscoa?
- Não, mas o que isso tem haver?
- É lá que vai ser.
- Pelo que eu sei você disse, abre
aspas “batalha espacial” fecha aspas.
- Você estudou geografia?
- Sim por quê?
- Eu falo e você diz onde está. Ok?
- Ok. – respondi.
- Seu quarto.
- No meu prédio.
- Seu prédio.
- Na cidade.
- Sua cidade.
- No país.
- Seu país.
- No mundo.
- O mundo.
- No espaço.
- Concluindo! – ela falou – Foi um
resumo, bem resumido, mas deu pra sacar? – odeio perguntas retóricas - Vai ser
uma batalha espacial, pois tecnicamente estamos dentro do espaço, mesmo estando
dentro da ilha de páscoa.
- O que estamos esperando, vamos
logo pra essa batalha!
- Tele... Antes quero te dar isso.
Ela me entregou uma bolsa cheia de
babados prateados.
- O que eu faço com isso? –
perguntei.
- Você vai saber quando chegar a
hora. Agora sim, tele transporte: ilha de páscoa.
Chegamos bem no meio do território
inimigo, todos estavam indo em nossas direção.
- Já era falei.
Continua, até
o próximo registro diário...
Miraculous
Miraculous a serie que conquistou a todos, não só a mim mais a muitos outros, vou mostrar nesse post alguns clichês que os criadores de Miraculous deixaram e outros novos, ou pouco usados hoje em dia:Que deixou:
Tem uma garota rica e chat apaixonada pelo garoto mais bonito do colégio
Tem uma garota intrometida, meio irresponsável que quer se dar bem na vida descobrindo a identidade de um super heroí (Alya, fala sério até no desenho do homem aranha vemos isso com a Marie Jane).
A personagem principal tem uma paixonite pelo
garoto mais bonito da escola.
Não acontece no Brasil, é uma tristeza.
A identidade secreta dos supre heróis é quase
descoberta em quase todos os episódios.
Os super heróis ganham os
poderes depois dos doze anos, esse é o clichê mais comum :(
Tem que ter um cara alto e
que quase passa despercebido entre os episódios (Ivan, exemplo:
Julian, de Randy caninram ninja total, eu assisto essa serie, quando
pensamos que o Julian não é nada demais, BAM, ele vence o feiticeiro e
quase domina o mundo, se liguem no episodio da origem o I
van foi super importante)
A pessoa que leva tudo na
brincadeira, e sempre levanta o astral do super heroí. (Nino)
O super heroí é perdidamente apaixonado.
Uma pessoa meio distinta e
distraída que vê beleza em tudo, quase gótica (Juleka, aquela alta e com
cabelo preto e mechas rochas no cabelo).
O super vilão é o pai da/o
personagem principal. Tipo assim, eu sou seu pai.
Ter um carinha que observa o
progresso do super heroí, por uma vez que sabe sua identidade secreta, ele
sabe de muitos segredos que até muitas vezes ficam ocultos. (Mestre Fu, o
carinha que entregou os Miraculous para a Ladybug e Chat Noir.
Eles sempre, SEMPRE se
atrasam para a aula.
Eles usam todo o dia a MESMA
roupa.
Já chega
dos clichês eu sei que tem muitos mais, agora as coisas diferentes (que são bem
poucos):
Novos clichês, ou pouco usados:
Os super heróis principais
desconhecem as identidades secretas do outro (isso me dá tanta raiva )
O super heroí principal não
é simplesmente apaixonado, mas também é apaixonado pela super
heroína.
O desenho mostra um
ensinamento oculto, sem precisar dizer "olha você não pode
fazer.....". Não eles no próprio episodio mostram isso, serio um
programa inteiro para um simples ensinamento.
O personagem principal
(Adrien) não é um nerd.
O personagem principal (
Adrien) é rico.
Tem dois personagens
principais.
Casa dos personagens
principais e a escola aparecem muito nos episódios (geralmente as séries
se passam no fim de semana).
Os poderes já existiam antes
até dos personagens nascerem (isso é só um pouco clichê). Geralmente os
poderes surgem em um momento especifico da vida do super heroí.
Eles tem um tempo limitado
de transformação.
Os poderes não são deles de
verdade, os poderes na verdade são dos Miraculous, quem colocar por
exemplo o anel do Adrien ganha os poderes dele.
O super vilão do "eu
sou seu pai", não sabe as identidades secretas dos super heróis.
Foi isso
gente se eu tiver esquecido de algo, é só comentar ai em baixo, os comentários
estão liberados para todos, mesmo que não tenham uma conta no google.
domingo, 27 de março de 2016
23/3
Eu estava super agitada, nem quinta
nem sexta vão ter aula, e hoje é quarta-feira. Happy, happy. Eu não tenho nada
contra a escola, mas sabe, eu tenho atividade todo o dia e bom dar uma
paradinha só pra variar, ontem mesmo eu tive prova de inglês (eu sou horrível em
inglês, as chances de eu tirar dez na prova são maiores do que de um meteoro
atingir a Terra e todos morrerem, sem zoeira, sério, eu já fiquei horas e mais
horas da minha vida e nada, não entra).
A aula começou como qualquer outra,
correção de páginas de exercícios, e essas coisas, eu não tinha feito, e pra
não me sentir culpada copiei todas as respostas da lousa, páginas e mais
páginas de respostas.
#alertadevaneio
Após a correção, como a aula era
dobradinha, nós fizemos um tipo de debate, e a professora iria avaliar. Quando
ouvi uma voz me chamando e pedi para sair da sala para ir ao banheiro. Do lado de fora tinha uma mulher com pele azul
(I Love filmes de aliens azuis, Avatar e a fuga do planeta são meus favoritos).
Ela falou:
- Você fazer um favor pra mim?
- Quem você seria? – respondi.
- Esqueci, apagaram sua memória,
sabe sobre o negócio da Olímpia e tudo mais. - (registro dia 11/3) – Senha:
queijo voou com a tapioca de beterraba para a festa de aniversário da sobrinha
do homem-aranha depois da trigésima quarta guerra mundial.
Eu me lembrei de tudo, que senha
mais clichê, não poderiam variar e a senha seria senha?
Aquela mulher salvou minha vida no
auge do século XIX, eu devia um favor a ela sério.
- Tá o que eu tenho que fazer? –
perguntei.
- Você pode cuidar meu masacote?-
ela falou.
- Você quer dizer mascote?
- Não é, masacote mesmo.
- Você andou assistindo muito Chaves?
- Provavelmente, mas isso não vem ao
caso, você aceita?
- Ta bom. Qual é a sua mascote?
- Um cão meiudastariano.
Fiz aquela cara de ponto de
interrogação, fala sério, ai meu deus eu estou falando que nem o Jake Long (pra
quem não sabe, eu lhe apresento Jake Long, personagem da Disney, que fez Jake
Long o dragão ocidental, o rei em falar: FALA SÉRIO!! ).
Ela me mostrou seu cão que não
poderia ser nada mais nada menos que um cão invisível.
- Como eu vou cuidar dele?
- Coloca esses óculos invisíveis, –
coloquei - que só podem ser vistos com esses óculos que vou lhe entregar. – ela
me deu óculos de sol estilo anos setenta, mo mico, mais eu não precisava usar
ele mesmo, nem sei por que ela estava me entregando.
Peguei o cão, a coisa mais fofo do
mundo, imagine um cachorro misturado com um rato e um gavião, e mais fofo do
que parece, pode crer eu quase desmaie.
- Antes do seu recreio eu pego ele
de volta e apago sua memória de novo.
- Pelo menos se eu fracassar não vou
me lembrar.
Entrei na sala, fui até meu lugar,
quando a professora me chamou e me perguntou:
- Qual vai ser seu depoimento para
nosso debate de hoje?
- Bom... Já sei, por que eu odeio
tanto futebol.
- Está ótimo prossiga, mas acho que
não há justificativa, para uma pessoa da sua idade não gostar de futebol.
- Agora quero defender minha opinião: Pra
que gastar 90 minutos da sua vida (ou seja, lá quanto tempo dure um jogo)
assistindo um jogo que no instante seguinte que acabou o jogo, tem vários
aplicativos que registram a pontuação, é só ver, em quanto isso pode ocupar seu
tempo fazendo, por exemplo, a lição de casa, assistir miraculous, escrever
seu livro ou até mesmo costurar (sim eu faço tudo isso). Até na copa do mundo
(Brasil x Alemanha) eu não estava assistindo o jogo, estava escrevendo meu
livro. Quando me disseram que o Brasil estava perdendo de sete a um, que
felicidade eu tinha entendido que o Brasil estava com sete é a Alemanha com um,
só depois que me mostraram o placar eu vi a verdade, fala sério só porque o
Neymar não compareceu não quer dizer que tenhamos de perder. Que triste
Brasileirão. Isso é tudo publicidade, tipo (leia isso com vós de bobo)
"vamos perder a copa do mundo pra pensarem que o Neymar é importante, aí
ele vai ser promovido e vai dar uma parte do dinheiro pra gente, e daqui um ano
ele vai ter mais dinheiro do que a pessoa que vendeu quarentena e três taças da
copa do mundo. Ele vai dar um por cento do dinheiro pra gente, eu não sei o que
isso significa, por que eu faltei na escola" sem ofensas, mas quando uma
pessoa faz uma propaganda com atores de TV eu mudo de canal, quando um famoso
faz uma propaganda do ele está vendendo sua imagem pra empresa o que eu dou pra
todos da minha escola de graça de segunda a sexta-feira todos os dias do ano,
estou certa ou não estou certa. As pessoas se entopem de maquiagem e de colares
e no final nem vemos sua beleza de verdade, já vi matérias na TV que mostram
exatamente isso, pessoas que descolaram pôsteres de seus ídolos da parede
depois de verem eles sem maquiagem. Eu já vi algumas desses "famosos"
sem maquiagem, e de agora em diante vou redefinir o meu significado de beleza.
Eu não estou me referindo a todos os famosos, tem alguns que se importam mesmo
com os outros. Mesmo que você diga "eu não deixaria a fama subir a minha
cabeça", você está errado, nem adianta insistir é a realidade. Nossa me
desviei totalmente do foco principal o futebol. Segundo ponto, mortes,
você se pergunta o que isso tem haver com futebol. Bom... Muitas pessoas
por ano morrem por culpa de jogos nos estádios e clubes só pela diferença de
times e essas coisas aí. Outra pergunta que sei que você está pensando, ou vai
começar a pensar agora: pra que time você torce Letícia? R: Eu torço pro time
que sempre ganha, que sem ele o jogo não tem graça e também não é jogo, eu
torço pra bola, ela sempre ganha, SEMPRE!! É pense nisso, e na próxima vez que
for fazer alguma coisa, pense nas conseqüências. Outra coisa que o futebol é
responsável, ele não dá a liberdade de escolha. Hoje em dia quando todos os
garotos ao nascer têm um pensamento costurado pelos pais, “eu vou ser um
jogador de futebol". Isso já se torna meio clichê não é? Quando um garoto
diz algo diferente, nós já franzimos a sobrancelhas e fechamos a cara. Isso
também é mais uma mentira que a sociedade faz você acreditar. Isso é algo tão, tão...
Não tenho nem palavras pra isso. Futebol é legal, é até saudável, mas quando
uma brincadeira se torna uma obrigação, tem algo errado. Meu primo, por
exemplo, ano passado quando ele acordava e eu perguntava (ele tem minha idade
gente) o que ele iria fazer a resposta já era óbvia: "vou comer, jogar
futebol, comer, jogar futebol, comer, jogar futebol e dormir e talvez comer um
lanchinho antes". Isso é a obrigação. Lazer é legal, mas você tanque ser
aberto a outras sugestões. Sério quem não quer ler essa parte que é meio que uma
ofensa para os grandes leitores não leia: eu perguntei se ele leu algum livro,
sabe pra eu ver se ele tinha alguma sugestão legal pra eu ler, a minha série
favorita de livros estava quase acabando. Ele fez um minuto de silêncio, e
respondeu NÃO. Se você visse a minha cara riria por alguns poucos meses, é a
vida. Última razão pra eu não gostar, qual é o objetivo disso, ocupar o tempo
na TV? Isso meus caros companheiros é a realidade, a tristeza no mundo, o
futebol serve para dar ao Brasil mais um título? O mundo não percebe, mas tem
muitos títulos na sociedade que só servem para dividir as pessoas. Têm muitos
que até são bons, tipo quando a Malala ganhou o prêmio Nobel da paz, isso é um
reconhecimento de sua luta pelos direitos de estudos das mulheres, isso é para
seguirmos seu exemplo, por favor, não estou falando isso para vocês levarem um
tiro na cabeça para serem importantes (Malala levou um tiro na cabeça ao tentar
ir para a escola, só para sua informação). Mas têm outros que não tem um mínimo
valor, mesmo parecendo um cargo importante, não, não é. Pra mim uma mulher que
criou sete filhos na beira da pobreza, merece muito mais ser presidente do que
um simples mentiroso. Sério. DE VERDADE. Os trabalhadores que construíram o
país, onde aparecem seus nomes? Só os de grandes reis, que por ventura nada
fizeram. Nossa estou me desviando muito do assunto, mas é verdade. Aqueles que
por tanto tempo treinaram, não conseguem alcançar seu objetivo de serem
jogadores de futebol, só os "bonitos" que futuramente poderam ser a
cara de uma marca de comida enlatada. Esse foi meu depoimento. Convenceram-se?
- Eu quase me convenci. - disse a
professora - Bom depoimento aprovada.
Eu nem tinha percebido que o cão da
mulherzinha azul tinha fugido, ele tinha ido a minha direita, e quando dei por
mim ele estava bisbilhotando nas coisas do Juan.
- Venha aqui. – sussurrei.
Quando disse isso ele levou um susto
tão grande que derrubou o Juan da cadeira (isso aconteceu de verdade, sério ele
deu um jeito de cair da cadeira).
Mas uma vez fui salva pelo gongo, o
sinal bateu, esperei todos saírem e peguei a coisa mais adorável do mundo, e
devolvi a mulher azul, que me esperava no corredor.
- Como ninguém te viu? – perguntei.
- Também estou em modo invisível. Há
é desativar senha: o hambúrguer de siri do Bob esponja ganhou o prêmio Nobel de
literatura marciana de Minnesota.
Acordei na aula de matemática, sem
me lembrar o que tinha acontecido na aula de português, como eu iria escrever o
registro diário?
- Letícia! – falou a Sophia. – Você nem
vai adivinhar o que um remetente misterioso me mandou, ele escreveu assim: queijo
voou com a tapioca de beterraba para a festa de aniversário da sobrinha do
homem-aranha depois da trigésima quarta guerra mundial. Você acredita?
Meu mundo se acendeu de novo, como
eu odeio isso, e foi assim que eu consegui escrever o registro diário.
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