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segunda-feira, 30 de maio de 2016


 
 
Kafkiano, 30 de maio de 2016
Caros colegas do conselho superior,
Aqui lhes escrevo como uma guerreira solitária, e uma rebelde pelos olhos da sociedade. Vocês devem querer saber como isso ocorreu com sua mais fiel ministra. Bom... Tudo começou na reunião diária no Fórum da cidade, todos os ministros estavam presentes para dar sua opinião sobre o assunto de hoje, o estudo da população, por isso iremos analisar uma aula de português dada para os alunos do sétimo ano, neste mesmo dia e hora, pela mais prendada professora do país a Tâmara Sancho.
Mas antes de começar alguns ministros que não conseguiram ainda esse trimestre dar sua opinião sobre a reunião passada, por meio do que chamamos de “registro diário”, e logo depois como de costume o presidente João leu seu relatório.  Eu achei um insulto aquele presidente de sessenta e quatro anos, depois de reeleito quase dez vezes queria aumentar os impostos, e cancelar as tardes com as crianças, aonde ele ia lá e lia histórias de sua própria autoria. Depois da catástrofe que ele fez nas eleições passadas, ele aprontara mais essa?
De uma forma um pouco ríspida e atrevida reclamei do possível mandato que teria que ser vivido pelo povo logo depois que terminou seu depoimento. Todos os ministros presentes no Fórum se viraram em minha direção, e além de achar minha idéia absurda, queriam me tirar do poder, eu que fui à única de muitos que comandei a quarta guerra mundial e pude sair vitoriosa, a única mulher a atingir o cargo de ministra e a única a ser condecorada mais de cinco vezes por vocês o conselho superior.
Apesar de tanta reclamação depois de um tempo me calei, e a palestra de português se iniciou. Vemos vários assuntos um tanto fascinante sobre a sintaxe, eu mais que os outros, pois como sendo uma das mais novas dos ministros não presenciei o sétimo ano, a terceira guerra mundial teve de acontecer bem nesse ano?
Sem querer ser exibida, mas nesse assunto já virei profissional depois de poucos minutos de aula. Fui a terceira terminar os exercícios dados pela professora. Corrigimo-los, com uma colaboração de cada ministro.
Como ainda restavam alguns minutos para que a reunião acabasse, voltei a um assunto ainda não acabado: as propostas dadas pelo prefeito. Falei com a maior autoridade possível para meus colegas ministros para apagarem da cabeça essa idéia de aumentarem os impostos, e que à tarde com as crianças poderia continuar só que com um conteúdo melhor, como as histórias de outros como as do povo ou até de vez em quando as minhas histórias.
Os contos apresentados pelo presidente são um tanto peculiar, ele apenas contorna o tema, claro ele atende as propostas, mas elas são meio tediosas de se ouvir, eu não estou aplicando preconceito, pois como a ministra da cultura e dos interesses militares me junto às crianças todas as tardes. Elas podem ser muito violentas se quiserem!
Depois dos ministros reverem meus argumentos, logo eles pediram meu impeachment, e que eu pedisse desculpas ao presidente. Eu, no entanto não fiz isso e permaneço firmo no meu cargo. Mas não sou eu quem decide isso é você conselho superior.
Ministra Letícia desligando,
 
 
 

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Registro diários

 Eu sei que faz tempo que não posto um desses aqui no blog, mas tudo que começamos devemos terminar, aqui outro registro sobre a apresentação de português do dia 20/4.

Lembrem-se isso é uma visão de uma aluna com alto nível de imaginação, se algo irreal acontecer não a culpem, leiam por sua própria conta em risco.
A situação estava complicada, Isadora estava na enfermaria, e nós nem tivemos tempo de fazer uma organização organizada, estava mais para uma organização desorganizada, como nós poderíamos apresentar?
Finalmente chegou a nossa vez, Isadora não tinha aparecido, a professora projetou nosso trabalho na lousa, e pelo canto do olho vi oque estava escrito no telão, uma gota de suor escorreu pela minha testa e percebi que  iria ter que me virar e com um pouco de imaginação fui completando os espaços em branco que faltavam para finalizar os vinte segundos da apresentação do Pecha Kucha ou seja lá o nome disso.
O revezamento entre mim a Juliana e a Sophia foi bom pra quem não tinha a menor ideia do que apresentar, algumas pessoas elogiaram nosso trabalho, e teve outras que disseram que foi um dos melhores.
Eu aprendi duas coisas naquele dia: 1 se você estudar muito para querer que algo sai perfeito, acaba que sua preocupação se torna desespero e atrapalha tanto seu desenvolvimento acadêmico, quanto emocional. 2 A professora não gosta de se apresentar em público.

quinta-feira, 31 de março de 2016

31/3


            O dia estava bom, pra um dia que nem todos os outros, mesmo as aulas serem legais e divertidas, era meio repetitivo, me lembro na segunda-feira quando derrotei mais de dez mil guerreiros na ilha de páscoa, depois de descobrir que os babados da minha bolsa eram na verdade lâminas, e só o simples gesto de girar a bolsa já tinha um escudo protetor de lâminas rotativas.

            Mas hoje já é quinta-feira, e o registro é sobre quinta-feira, então vou escrever sobre a quinta-feira, vou falar da minha emocionante aula de português de hoje.

            Era uma aula depois do recreio, todos estavam em um nível altamente preocupante de agitação. A professora chegou à sala e todos como em um passe de mágica foram até seus lugares, muitos sem nem mesmo o caderno em mãos.

            A aula iniciou-se com leitura dos registros diários, quando a professora projetou no telão a continuação dos registros sobre advérbios. Quando a Adilson bateu na porta e cochichou no ouvido da professora, que do meu lugar foi irreconhecível saber do que eles estavam falando, mas pela expressão adotada pela professora a situação era de níveis colossais.

            - Como você descobriu isso? – perguntou a Fernanda.

            - Deixaram um pen drive em cima da minha mesa hoje de manhã, quer que eu te mostre. – respondeu Adilson.

            - Alunos! Vamos fazer uma pequena interrupção na aula, e bem rápida, já vamos prosseguir.

            A professora acompanhou Adilson até o computador, já como os olhos lacrimejando, o Adilson instalou o pen drive no computador. A tela que antes estava em congelada, tremeu e deu lugar a um carinha com fantasia de carnaval, não, não era uma fantasia de carnaval de verdade, mas fala sério ele estava usando uma mascará e um terno roxo!

            - Fred! – exclamou a professora. Serio o nome dele era Fred?!

            - Você o conhece. – falou Adilson.

            - É uma história bem longa, mas basicamente ele fez muito mal a minha família, depois que meu pai roubou o amor da minha mãe que ele diz que deveria ser dele. De play no vídeo.

            Ele concordou com a cabeça, e deu play. O cara carnavalesco começou a falar:

            - Professora Ferdinanda...

            - É FERNANDA! – falou a professora, mas será que ela sabe que aquilo é um vídeo?

            -... ou seja lá qual for seu nome, não ligo, sem ressentimentos, sem ressentimentos, só estou aqui para me vingar daquele que tirou o amor de minha vida de mim. Se quiser seu pai de volta, se quiser esse traidor que você chama de pai, me encontre na quadra sete da Bela Cintra. Bye, bye.

            A professora que durante todas as aulas até hoje se mostro tão implacável e imponência, se viu de joelhos no chão, como nunca imaginei que estivesse.

            - Hã... Fernanda. – disse Isadora.

            - Você tem razão, eu tenho que ir atrás dele.

            -... – ela abriu a boca pra falar, mas não teve nem chance.

            - Mas não é por isso que iremos adiar a aula, me acompanhem, vou explicar tudo no caminho sobre os verbos irregulares.

            Saímos da sala, e em quanto esperávamos o elevador, a professora explicou com as bochechas inchadas e olhos vermelhos, as exceções que os advérbios de intensidade apresentam:

            - O advérbio de intensidade pode intensificar o sentido do verbo, adjetivo ou outro advérbio.

            Descemos até o primeiro andar, passamos pela ponte que ligava os dois prédios e pelas escadas a professora dava alguns exemplos em quanto íamos até a quadra sete.

            A professora foi até a quadra em quanto nós esperávamos na escada, deu pra perceber que era assunto pessoal.

            - Muito bem Ferdinanda. – falou Fred.

            - Meu nome é FERNANDA! – falou a professora.

            - Que seja eu vim...

            - Não, eu vim dar um ponto final em tudo isso.

            - Você e que exército?

            - Venham. – chamou a professora.

            Chegamos como se fossemos salvar a pátria.

            - Eu lhe faço a mesma pergunta. Você e que exército? – falou a Fernanda.

            - Esse! – muitos robôs surgiram das paredes ou de algum lugar não perceptível por mim.

            - Sabe tem uma coisa que você não sabe sobre meus alunos.

            - O que?

            - Meus alunos derrotam os seus robôs com facilidade.

            Pegamos algumas bolas que uma turma deixará pra trás, e com aquelas armas em mãos, bom vencemos. A professora chegou bem perto de Fred e perguntou:

            - Onde está meu pai?

            - Seu pai, não era sério, foi só uma piada que quase primeiro de abril.

            A Fernanda pegou seu telefone e ligou para policia, Fred até tentou pedir piedade, mas não deu certo.

            E essa foi minha aula de hoje.

quarta-feira, 30 de março de 2016

30/3

Eu tinha saído da aula de educação física ofegante depois de todo aquele corre-corre a aula inteira. Subi com minha mala até o terceiro andar e me dirigi até a sala com um sorriso no rosto. Eu adoro a aula de português, a professora é legal, além de dar muitas dicas e modelos para continuar a escrever meu livro. Eu acho que vou acabá-lo até o fim do ano, vai ser a maior felicidade do mundo, imagina participar mesmo que seja só um pouco da história do mundo?

Vai ser um sonho realizado.

Voltando estava na sala, à professora chegou, e em seguida falou:

- Nós vamos faze a aula de português na quadra hoje.

Só de pensar nisso comecei a bater a cabeça na mesa, não tinha mais forças para permanecer de pé. A Sophia olhou pra mim com uma cara cética, e sarcástica, ela já me conhece há muito tempo eu sei, mas eu acho que ela não compreendeu minha linha de raciocínio.

Ontem eu fiquei acordada até tarde fazendo “minhas atividades”, eu tive que costurar uma bolsa para minha avó (demorou muito!), Fazer a lição de casa, ir para a aula de dança, além de muitas outras coisas. Eu só não estava dormindo, pois consegui dormir um pouco no carro.

Descemos até a quadra, e pela segunda vez teria de fazer aula com os meninos! É deixou a aula um tanto mais interessante do que já é. A professora disse:

- Vamos corrigir os exercícios oralmente, e em seguida explicação dos verbos irregulares, e cobrança de pênaltis.

E assim se fez, fizemos a correção dos exercícios sobre Anne Frank, eu gosto particularmente da história, pois pela simples ação de escrever um diário, de desabafar no papel, se tornou “famosa” após a publicação de seus registros.

Viu! Eu falei! Você não precisa jogar na copa do mundo para ser famosa, mas não, mais de meio mundo não acredita em mim.

As maiorias das perguntas eram pessoais, o que tornou uma lição de casa um tanto mais fácil comparando com as anteriores, e a flexão de respostas foi interessante. A Sophia escreveu uma big mega resposta, isso mesmo que eu escrevi big mega, sobre o que é escrever um diário. Ela fez uma resposta bem interessante.

Ela conseguiu escrever meu sentimento ao sentar na frente do computador e começar a digitar. Tem uma hora do meu dia que isso se torna necessário, minha imaginação começa a transbordar e eu não consigo mais focar em nada, e quando chega esse momento, pego meus fones de ouvido, coloco uma música qualquer, e uma idéia que poderia se tornar um livro vira uma simples história, que todos escrevem em seus registros diários.

Após a correção a professora fez uma apresentação oral sobre o que é um advérbio, depois nos dirigimos ou gol, a professora faria uma pergunta e se não respondesse pelo menos cinqüenta pó cento certo não tem o direito de chutar.

Eu me voluntarie para ir ao gol, como goleira, lógico, adoro ser goleira, o que até hoje não entendi o porquê.

O primeiro da fila foi até a linha e a professora fez uma pergunta:

- O que é um advérbio?

E o aluno com um pouco de hesitação de poucos segundo, que para mim foram uma eternidade, um momento que um dia fora pouco hoje me vejo vendo o passar em câmera lenta sobre meus olhos, ele poderia responder a qualquer momento e eu não sabia se estava preparada, o sol estava em um ângulo que ofuscava meus olhos, e o calor me abatia como um deserto invisível. Até que em fim seus pensamentos se clarearam, e respondeu:

- É uma palavra invariável que complementa o sentido de um verbo, um adjetivo ou outro advérbio, indica circunstância.

Ela levantou sua mão, como os grandes imperadores do império Romano. Se fosse um joinha pra baixo, errou um joinha pra cima, é considerável.

Sua mão, como escrevi antes se levantou para mostrar seu veredito final, e para minha quase surpresa ela fez um joinha pra cima.

O aluno chutou a bola, só que o tempo parou nos meus olhos, vi a empolgação de todos atrás esperando a sua vez na fila, com expressões nunca vistas na história da Terra, sabe com aquela cara entre laranja estrada e pão amanhecido.

Eu vi a expressão da professora demonstrando certa dúvida sobre se eu iria segurar a bola ou não. Isso só o tempo sabe.

E por último vi a mim mesma, como uma pequena criança, com medo sobre o que o mundo me mandaria como desafio desta vez, será a superação da derrota ou a comemoração da vitória. O calor escorria em meu rosto em forma de suor, não sei se foi por causa da pressão ou se é porque eu estava usando um casaco de linha e o meu cabelo absurdamente quente.

Mesmo aquela bola de fogo resplandecente lançada aos seus, quando? Inda não se sabe o registro.

Naquele importante e exclusivo momento pude perceber mais sobre o mundo a minha volta, do que nesses últimos quase doze anos. O tempo descongelou com a mesma facilidade que tinha se congelado na minha mente.

A bola se aproximava cada vez mais, e pelo meio de minhas mãos a bola passou fazendo um gol. Admito, fiquei decepcionada, aquela que á de me vencer foi ninguém mais, ninguém menos que minha amiga Sophia.

Mesmo me sentindo magoada por dentro, eu me sentia feliz pela vitória da minha miguchinha, ela entrou no gol com determinação de que iria se tornar rainha, e até mais empolgação do que uma pessoa que ganhou na mega-sena.

Quando estava me dirigindo ao fim da fila, a professora falou:

- Vá Letícia é sua vez.

- Mas, professo...

- E a sua vez, por favor, vá ao começo da fila.

Ouvi alguns gemidos, protestando contra isso, aqueles que já tinham esperado.

A professora perguntou:

- O que é uma Locução Adverbal?

Minha mente parou, quando isso acontece penso em micro-pastas organizando meus pensamentos. Abri a pasta escrita: advérbios. Mas os registros atuais já tinham sido apagados, que porcaria de cabeça que não consegue nem guardar informação recente.

Olhei para os lados tentando achar alguma coisa que poderia me lembrar da resposta. Olhei para a blusa da professora e li a frase: Eu sempre vivo a vida com alegria.

Espera “com alegria” é uma locação adverbial, me lembrei de todas as explicações como em um passe de mágica, e respondi:

- Locução adverbial é quando duas ou mais palavras unidas formam a mesma idéia transmitida por um advérbio.

Ela levantou a mão e fez um joinha para baixo, e me dirigi até o fim do fila. Meus ouvidos se desligarem, imaginei-me com meus fones de ouvido ouvindo uma música para pelo menos isso tentar me animar. Mas logo acordei para a realidade de novo, quando alguém encostou a mão no meu ombro.

Era a Isadora. Que começou a falar. Só eu estava tão concentrada na derrota que nem ouvia o que ela tinha a dizer. A Julia começou a me chacoalhar, e só ai que eu tirei os fones de ouvido invisíveis que logo depois viraram vento em minhas mãos.

- Acorda que a vida só se vive uma vez! – disse Isa.

- Eu estou acordada! – respondi.

- Você poderia ser uma astronauta. – disse Julia.

- Mas por que você diz isso?

- Por que você sempre vive no mundo da lua.

- Faz sentido.

- Me lembra dessa depois pra eu falar pro meu irmão. – disse Isa. – Há... O que queríamos dizer pra você. O lha pra trás!

E bem atrás de mim a professora estava com o polegar levantado, Eba um joinha positivo.

Com um andar pesado, mas acelerado, andei até a linha de pênalti, e com a maior concentração do mundo, foquei-me no meu objetivo, os fones de ouvido invisíveis se materializaram na minha mão, eu os coloquei e avancei em direção do gol.

E com um chute perfeito consegui fazer um gol, que felizcidade, eu sei que não é assim que se escreve, mais eu falo assim, para representar que quando minha energia alimentada pela felicidade se enche consigo abastecer cidades inteiras.

E assim mantive minha posição, a aula acabou, mas que decepção. Eu fui em direção a sala correndo comi meu lanche, e agora meus fones de ouvido de verdade, me sentei na biblioteca e comecei a digitar, algo que eu tenho certeza que as oito e meia da noite devo estar fazendo de novo relatando essa experiência.




segunda-feira, 28 de março de 2016

28/3


            Hoje o dia estava bom, até deu pra ver alguns passarinhos cantando naquela imensa cidade cheia de oportunidades e sonhos, as aulas já tinham praticamente acabado, só faltava à aula de português.

            Fizemos a correção dos exercícios que a Fernanda tinha passado na aula passada, é são sempre exercícios, podia ser não sei, “escreva uma história, e passaremos a aula inteira lendo, a melhor vai ganhar um prêmio”.

            Serio mesmo eu sendo uma ótima escritora eu nunca ganho esses concursos, nunquinha, parece que outras pessoas têm um talento oculto para escrever as histórias, é, a vida é realmente dura.

            Mas como você vive a vida com alegria assim Letícia?

            R: Bom... Eu tento ver o lado positivo em tudo, a vida é uma jornada de muitos caminhos para um mesmo lugar, nós escolhemos o que mais se adapta com sua própria personalidade, cada vez que erramos ou até perdemos, fique sabendo que é uma lição de vida. Eu já ouvi um ditado que diz: “Sempre que há um ganhador, tem um perdedor”. Eu não concordo, uma pessoa que por muitas vezes perdeu, adquiriu muito mais conhecimento sobre si próprio do que aquele que sempre ganhou. Pense nisso antes de dormir, é o que eu faço antes de dormir eu fico pensando por mais ou menos meia hora o que aconteceu, o que está acontecendo e o que vai acontecer com mundo que me circunda.

            Meu pai! Eu viajo muito... Onde eu estava... Há é, aula de português.

            Correção dos exercícios sobre a biografia do “Ronaldinho fenômeno”. Que não acho nada fenômeno, fala sério, siga meu raciocínio: Eu vou escrever o que eu pensei ele ter dito, mas para os amantes de futebol, olha não é uma ofensa, é apenas minha opinião - “Eu joguei futebol, me casei cinco vezes e só o que eu tenho que fazer é jogar uma bola mais cheia de ar que a minha cabeça e... e... Nossa! Como esse pessoal é burro, me contratam só para eu jogar futebol! O que eu posso fazer de graça, e foi assim mundo, que eu conquistei meu milhões”

            Olha até minha vida é mais emocionante que a copa do mundo, e olha que a minha vida não muita novidade, eu estudo,eu escrevo, leio, posto no meu blog (pra quem não sabe www.pensadoresdoagora.blogspot.com.br, respiro e tudo mais que uma pessoa normal faz.

            Você não concorda vendo nesse ângulo?

            Quem teve tudo sempre à mão, nunca teve a experiência de viver a vida. Eu por exemplo, eu admito não tenho uma vida tão emocionante para escreverem uma biografia minha. Muitas pessoas merecem uma biografia, mais do que aquele cara, ta ele se deu bem na vida, e meu pai também, e cadê a biografia dele sendo publicada? Mas que injustiça é o mundo hoje em dia, que mundo chato!

            Ronaldo se deu bem na vida, e daí? Eu também e o resto da maioria do mundo também! Com eu disse anteriormente, futebol dá pra se jogar de graça. Já viu os jogos na educação física? Ele tem uma importância maior para os fundamentos acadêmicos, do que um futebol na TV? Pense, qual é a importância do futebol, sem ser para lazer e educação? Se um dia encontrar a resposta, me diga que eu estou curiosa.

            #alertadedevaneio

            A aula estava prestes a acabar, e aí outra viajem maluca para nada mais nada menos uma missão bizarra e por poções épicas. Fui para o espaço em uma nave espacial, que chato, não posso viver em paz, nem uma aulazinha de português?

            Fui até onde deveria estar o piloto, sabe pilotando a nave. Aporta estava entre aberta. Bati na porta. Uma mulher de longos e compridos cabelos negros com carvão e olhos mais azuis que o céu respondeu:

            - Seja bem vinda, preciso de sua ajuda.

            - Da minha ajuda?

            - É por acaso ficou surda guria, EU-PRE-CI-SO-DA-SUA-AJUDA.

            - Ta, mas para que, sabe minha agenda ta cheia.

            - É rápido, só preciso que você me ajude a vencer uma batalha espacial?

            - Fazer o que, eu sei que se eu não fizer o mundo vai ser destruído, e todo esse papo.

            - Você está certíssima.

            - Aonde vai ser essa batalha?

            - Sabe onde fica a ilha de páscoa?

            - Não, mas o que isso tem haver?

            - É lá que vai ser.

            - Pelo que eu sei você disse, abre aspas “batalha espacial” fecha aspas.

            - Você estudou geografia?

            - Sim por quê?

            - Eu falo e você diz onde está. Ok?

            - Ok. – respondi.

            - Seu quarto.

            - No meu prédio.

            - Seu prédio.

            - Na cidade.

            - Sua cidade.

            - No país.

            - Seu país.

            - No mundo.

            - O mundo.

            - No espaço.

            - Concluindo! – ela falou – Foi um resumo, bem resumido, mas deu pra sacar? – odeio perguntas retóricas - Vai ser uma batalha espacial, pois tecnicamente estamos dentro do espaço, mesmo estando dentro da ilha de páscoa.

            - O que estamos esperando, vamos logo pra essa batalha!

            - Tele... Antes quero te dar isso.

            Ela me entregou uma bolsa cheia de babados prateados.

            - O que eu faço com isso? – perguntei.

            - Você vai saber quando chegar a hora. Agora sim, tele transporte: ilha de páscoa.

            Chegamos bem no meio do território inimigo, todos estavam indo em nossas direção.

            - Já era falei.

 

Continua, até o próximo registro diário...

domingo, 27 de março de 2016

23/3


            Eu estava super agitada, nem quinta nem sexta vão ter aula, e hoje é quarta-feira. Happy, happy. Eu não tenho nada contra a escola, mas sabe, eu tenho atividade todo o dia e bom dar uma paradinha só pra variar, ontem mesmo eu tive prova de inglês (eu sou horrível em inglês, as chances de eu tirar dez na prova são maiores do que de um meteoro atingir a Terra e todos morrerem, sem zoeira, sério, eu já fiquei horas e mais horas da minha vida e nada, não entra).

            A aula começou como qualquer outra, correção de páginas de exercícios, e essas coisas, eu não tinha feito, e pra não me sentir culpada copiei todas as respostas da lousa, páginas e mais páginas de respostas.

            #alertadevaneio

            Após a correção, como a aula era dobradinha, nós fizemos um tipo de debate, e a professora iria avaliar. Quando ouvi uma voz me chamando e pedi para sair da sala para ir ao banheiro.  Do lado de fora tinha uma mulher com pele azul (I Love filmes de aliens azuis, Avatar e a fuga do planeta são meus favoritos). Ela falou:

            - Você fazer um favor pra mim?

            - Quem você seria? – respondi.

            - Esqueci, apagaram sua memória, sabe sobre o negócio da Olímpia e tudo mais. - (registro dia 11/3) – Senha: queijo voou com a tapioca de beterraba para a festa de aniversário da sobrinha do homem-aranha depois da trigésima quarta guerra mundial.

            Eu me lembrei de tudo, que senha mais clichê, não poderiam variar e a senha seria senha?

            Aquela mulher salvou minha vida no auge do século XIX, eu devia um favor a ela sério.

            - Tá o que eu tenho que fazer? – perguntei.

            - Você pode cuidar meu masacote?- ela falou.

            - Você quer dizer mascote?

            - Não é, masacote mesmo.

            - Você andou assistindo muito Chaves?

            - Provavelmente, mas isso não vem ao caso, você aceita?

            - Ta bom. Qual é a sua mascote?

            - Um cão meiudastariano.

            Fiz aquela cara de ponto de interrogação, fala sério, ai meu deus eu estou falando que nem o Jake Long (pra quem não sabe, eu lhe apresento Jake Long, personagem da Disney, que fez Jake Long o dragão ocidental, o rei em falar: FALA SÉRIO!! ).

            Ela me mostrou seu cão que não poderia ser nada mais nada menos que um cão invisível.

            - Como eu vou cuidar dele?

            - Coloca esses óculos invisíveis, – coloquei - que só podem ser vistos com esses óculos que vou lhe entregar. – ela me deu óculos de sol estilo anos setenta, mo mico, mais eu não precisava usar ele mesmo, nem sei por que ela estava me entregando.

            Peguei o cão, a coisa mais fofo do mundo, imagine um cachorro misturado com um rato e um gavião, e mais fofo do que parece, pode crer eu quase desmaie.

            - Antes do seu recreio eu pego ele de volta e apago sua memória de novo.

            - Pelo menos se eu fracassar não vou me lembrar.

            Entrei na sala, fui até meu lugar, quando a professora me chamou e me perguntou:

            - Qual vai ser seu depoimento para nosso debate de hoje?

            - Bom... Já sei, por que eu odeio tanto futebol.

            - Está ótimo prossiga, mas acho que não há justificativa, para uma pessoa da sua idade não gostar de futebol.
          Leitores desse querido e adorado blog, não precisam ler essa parte em azul, é a minha postagem passada, que eu achei que ficou tão bom que eu quis usar no meu registro diário:

            - Agora quero defender minha opinião: Pra que gastar 90 minutos da sua vida (ou seja, lá quanto tempo dure um jogo) assistindo um jogo que no instante seguinte que acabou o jogo, tem vários aplicativos que registram a pontuação, é só ver, em quanto isso pode ocupar seu tempo fazendo, por exemplo, a lição de casa, assistir miraculous, escrever seu livro ou até mesmo costurar (sim eu faço tudo isso). Até na copa do mundo (Brasil x Alemanha) eu não estava assistindo o jogo, estava escrevendo meu livro. Quando me disseram que o Brasil estava perdendo de sete a um, que felicidade eu tinha entendido que o Brasil estava com sete é a Alemanha com um, só depois que me mostraram o placar eu vi a verdade, fala sério só porque o Neymar não compareceu não quer dizer que tenhamos de perder. Que triste Brasileirão. Isso é tudo publicidade, tipo (leia isso com vós de bobo) "vamos perder a copa do mundo pra pensarem que o Neymar é importante, aí ele vai ser promovido e vai dar uma parte do dinheiro pra gente, e daqui um ano ele vai ter mais dinheiro do que a pessoa que vendeu quarentena e três taças da copa do mundo. Ele vai dar um por cento do dinheiro pra gente, eu não sei o que isso significa, por que eu faltei na escola" sem ofensas, mas quando uma pessoa faz uma propaganda com atores de TV eu mudo de canal, quando um famoso faz uma propaganda do ele está vendendo sua imagem pra empresa o que eu dou pra todos da minha escola de graça de segunda a sexta-feira todos os dias do ano, estou certa ou não estou certa. As pessoas se entopem de maquiagem e de colares e no final nem vemos sua beleza de verdade, já vi matérias na TV que mostram exatamente isso, pessoas que descolaram pôsteres de seus ídolos da parede depois de verem eles sem maquiagem. Eu já vi algumas desses "famosos" sem maquiagem, e de agora em diante vou redefinir o meu significado de beleza. Eu não estou me referindo a todos os famosos, tem alguns que se importam mesmo com os outros. Mesmo que você diga "eu não deixaria a fama subir a minha cabeça", você está errado, nem adianta insistir é a realidade. Nossa me desviei totalmente do foco principal o futebol. Segundo ponto, mortes,  você se pergunta o que isso tem haver com futebol. Bom... Muitas pessoas por ano morrem por culpa de jogos nos estádios e clubes só pela diferença de times e essas coisas aí. Outra pergunta que sei que você está pensando, ou vai começar a pensar agora: pra que time você torce Letícia? R: Eu torço pro time que sempre ganha, que sem ele o jogo não tem graça e também não é jogo, eu torço pra bola, ela sempre ganha, SEMPRE!! É pense nisso, e na próxima vez que for fazer alguma coisa, pense nas conseqüências. Outra coisa que o futebol é responsável, ele não dá a liberdade de escolha. Hoje em dia quando todos os garotos ao nascer têm um pensamento costurado pelos pais, “eu vou ser um jogador de futebol". Isso já se torna meio clichê não é? Quando um garoto diz algo diferente, nós já franzimos a sobrancelhas e fechamos a cara. Isso também é mais uma mentira que a sociedade faz você acreditar. Isso é algo tão, tão... Não tenho nem palavras pra isso. Futebol é legal, é até saudável, mas quando uma brincadeira se torna uma obrigação, tem algo errado. Meu primo, por exemplo, ano passado quando ele acordava e eu perguntava (ele tem minha idade gente) o que ele iria fazer a resposta já era óbvia: "vou comer, jogar futebol, comer, jogar futebol, comer, jogar futebol e dormir e talvez comer um lanchinho antes". Isso é a obrigação. Lazer é legal, mas você tanque ser aberto a outras sugestões. Sério quem não quer ler essa parte que é meio que uma ofensa para os grandes leitores não leia: eu perguntei se ele leu algum livro, sabe pra eu ver se ele tinha alguma sugestão legal pra eu ler, a minha série favorita de livros estava quase acabando. Ele fez um minuto de silêncio, e respondeu NÃO. Se você visse a minha cara riria por alguns poucos meses, é a vida. Última razão pra eu não gostar, qual é o objetivo disso, ocupar o tempo na TV? Isso meus caros companheiros é a realidade, a tristeza no mundo, o futebol serve para dar ao Brasil mais um título? O mundo não percebe, mas tem muitos títulos na sociedade que só servem para dividir as pessoas. Têm muitos que até são bons, tipo quando a Malala ganhou o prêmio Nobel da paz, isso é um reconhecimento de sua luta pelos direitos de estudos das mulheres, isso é para seguirmos seu exemplo, por favor, não estou falando isso para vocês levarem um tiro na cabeça para serem importantes (Malala levou um tiro na cabeça ao tentar ir para a escola, só para sua informação). Mas têm outros que não tem um mínimo valor, mesmo parecendo um cargo importante, não, não é. Pra mim uma mulher que criou sete filhos na beira da pobreza, merece muito mais ser presidente do que um simples mentiroso. Sério. DE VERDADE. Os trabalhadores que construíram o país, onde aparecem seus nomes? Só os de grandes reis, que por ventura nada fizeram. Nossa estou me desviando muito do assunto, mas é verdade. Aqueles que por tanto tempo treinaram, não conseguem alcançar seu objetivo de serem jogadores de futebol, só os "bonitos" que futuramente poderam ser a cara de uma marca de comida enlatada. Esse foi meu depoimento. Convenceram-se?

            - Eu quase me convenci. - disse a professora - Bom depoimento aprovada.

            Eu nem tinha percebido que o cão da mulherzinha azul tinha fugido, ele tinha ido a minha direita, e quando dei por mim ele estava bisbilhotando nas coisas do Juan.

            - Venha aqui. – sussurrei.

            Quando disse isso ele levou um susto tão grande que derrubou o Juan da cadeira (isso aconteceu de verdade, sério ele deu um jeito de cair da cadeira).

            Mas uma vez fui salva pelo gongo, o sinal bateu, esperei todos saírem e peguei a coisa mais adorável do mundo, e devolvi a mulher azul, que me esperava no corredor.

            - Como ninguém te viu? – perguntei.

            - Também estou em modo invisível. Há é desativar senha: o hambúrguer de siri do Bob esponja ganhou o prêmio Nobel de literatura marciana de Minnesota.

            Acordei na aula de matemática, sem me lembrar o que tinha acontecido na aula de português, como eu iria escrever o registro diário?

            - Letícia! – falou a Sophia. – Você nem vai adivinhar o que um remetente misterioso me mandou, ele escreveu assim: queijo voou com a tapioca de beterraba para a festa de aniversário da sobrinha do homem-aranha depois da trigésima quarta guerra mundial. Você acredita?

            Meu mundo se acendeu de novo, como eu odeio isso, e foi assim que eu consegui escrever o registro diário.

terça-feira, 22 de março de 2016


21 e 22/03


                A vida estava feliz na turma sete cinco, minha amiga Sophia tinha conseguido transferência e a classe agora tinha trinta e quatro alunos, a mais numerosa do sétimo ano. E agora? Teríamos de mudar de sala a partir do dia vinte e dois, legal não?

A sala estava pouco espaçosa e definitivamente sem espaço para circulação, que sentido tem isso? Em quanto às outras turmas tem espaço para trinta e cinco alunos com apenas umas trinta carteiras sendo ocupadas, e nós aqui só temos espaço para vinte e nove, o vida cruel.

                Para mim é só um tipo de teste que o universo lhe faz todo o santo dia, para ver se você tem capacidade de viver o futuro, muitas pessoas não passam nesses testes, pois a convivência com o stress e muito grande.

                Mas por enquanto estava na minha sala pequena, fazendo as coisas de sempre estudando, escrevendo e respirando a única coisa que me motiva e saber que quando chegar em casa poderei usufruir o meu tempo voltado para o meu próprio bem estar.

                Voltando dia vinte de um do três, o sono era estremo, eu só não dormi, pois a professora na parava pra respirar um segundo, ela tinha um conteúdo pra explicar e uma vida pra viver então segue o dia.

                Começamos com a leitura dos registros diários e em seguida a apresentação de outro conteúdo o Relato Pessoal, sim isso que vocês ouviram relato pessoal, soa estranho parece algo que William Shakespeare, “Relato ou relato pessoal eis a questão”, desculpa a zoação mais é isso mesmo.

                Parece estranho, meio formal demais pra mim, mas é a realidade meus queridos.

                Registro pessoal é... Desculpe-me Relato pessoal é um tipo e texto com base em experiências vividas, ou sej fatos que aconteceram na realidade, como isso que estou escrevendo, mas apartir da qui entra o devaneio, e o que antes era relato pessoal vira meu registro diário.

                A professora estava lá esplicando, e finalmente a aula acabou, ao sair da sala vi o Adilson trocando a plaquinha do número da sala, eu vi que atrás do cartão tinha uma gravura que não pude definir naquele momento, mas no dia seguinte irei esclarecer a fundo tudo isso, mas só amanhã estou morrendo de sono e preciso terminar uma tonelada de lição de casa.

                No dia seguinte fui até a sala do Adilson com minha amiga Isadora e a Sophia já iria chegar, ela tinha que resolver algumas coisas a respeito do trabalho de geografia.

                Entrei com cara de quem já tinha visto aquilo, uma detetive que já sabia de tudo só precisava que a vitima admitisse.

                - Porque tem um dezenho atrás das placas das turmas? – perguntei.

                - Eu não sei do que você está falando. – reespondeu ele, mas deu para perceber pelo suor que escorria em seu rosto e pela repetição de batuques que fazia sobre a mesa com a caneta que estav preocupado de nós termos descoberto algo.

                - Não minta! – replicou Isadora.

                - Vocês juram manter segredo, honestamente?

                - Sim! – disse Isa.

                - Não! – respondi.

                Isadora pediu licença e me perguntou:

                - O que você pensa que está fazendo?

                - Estou sendo honesta.

                - Vocês sabem que eu consigo ouvir vocês. – falou Adilson. – Mas eu vou contar eu pedi para serem honestas.

                - Viu. – repliquei a minha amiga.

                - Bem... – ele fecho a porta e pelo visto a cara também, mudou para um olhar serio e cevero. - ... O assunto aqui é sério meninas, querem mesmo saber a verdade.

                - Sim, mas espere um pouco. – disse, fui até a porta e abri deixando a Sophia entrar.

                - Como você sabi que ela estava na porta? – perguntou ele.

                - Ela me mandou uma mensagem de celular a exatos 10,7 segundos, calculaei sua rota até aqui e presumi que ela estaria aqui. - falei

                - O que eu perdi? – perguntou Sophia.

                - Por enquanto nada ainda. – falei.

                - Momento históri, por favor não atrapalhem. – disse ele – A exatos 897542524858 (Oitocentos e noventa e sete bilhões, quinhentos e quarenta e dois milhões, quinhentos e vinte e quatro mil oitocentos e cinquento e oito) anos e dez meses, nove dias, sete horas e dois segundos virgula quatro milisengudos foram criados os cinco elementos da criação universal, a oligem de tudo, cada um é representado por um animal diferente, divididos em cinco categorias especificas na criação do planeta:

Pavão- majestoso demonstrando a beleza e a gloria, mas tmbém um certo mistério.

Panda- paz tranquilidade para a harmonia do mundo.

Gato – para o equilibrio da consentração e da violencia.

Leão – para a força no ataque.

Raposa – para agilidade e equilibrio.

Cada uma das turmas representa um animal diferente.

                - Mas porque justamnete o sétimo ano? – perguntou Sophia – Eu não estou reclamento de nada, eu só quero saber.

                - Sete é um número sagrado, sete dias da semana, sete dias para a criação do universo, tuso gira em torno do sete, as gravuras atrás dos números servem para que ela cpte a energia vital de vocês e possa canalizala para que estjamos cada vez mais ligados com o cosmo.

                - Vocês entenderam alguma coisa. – perguntou Isadora.

                - Nadica de nada. – falou Sophia.

                - Não intendi boliufas nenhuma. – falei, perá ai eu não falo isso, quem fala isso e a Thai, estranho muito estranho, continuando:

                - E vai continuar assim até que tenham maturidade o suficiente para compreenderem isso com seriedade.

                Acordei na sal de aula como sinal batendo em meus ouvido, sem em lebrar de nada, tive um dia normal de aula, só que eu tinha avaliação dos verbos de português e eu não tinha estudado nada.

                No recreio tinha objetivo de escrever no meu blog sobre os último episodio da prmeira temporada da minha série favorita de Miraculous, como nínguem que eu conheça assista eu estava surtando precisava desabafar com alguém, não tinha tempo de ficar estudando.

                Na última aula subimos pro laboratório e eu fiz dupla com a Agda, ufa, ainda bem que foi com ninguém sabe, meio inutil no futuro da humanidade, sem ofenças.

                Faziamos o exercicio como uma parte de incerteza, e o pior não tinhamos como voltar no exercicio anterior.

                Por ventura do destino clicamos naquele botão de voltar para a página anterior e recebemos uma advertencia que nos alertava que era proibido fazer isso, será que perdemos nota?

                Aula já estava acabando, que pressão, todas as nossas  respostas foram dadas com incerteza. E logo depois eu tinha prova de inguês que maravilha.

                Desci e peguei minha mala, ouvi o Adilson falando em voz baixa.

                - Um dia... Um dia saberam a verdade.

                - Falou alguma coisa? – perguntei.

                - Não nada. – respondeu.