quinta-feira, 17 de março de 2016

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De minhas miguxinhas para vocês:


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17/3

                Qual é a importância de ler um enunciado? E essa a questão que vou tratar hoje. Em primeiro lugar: O que é um enunciado? Muitos dizem que uma orientação, outros dizem que é um enfeito no papel, e outros que é para não deixar a avaliação em branco e mostrar a importância que o professor teve em fazer esse tipo de exercício.

                Para mim o enunciado é um “contrato”. A partir do momento que você coloca seu nome naquela prova, exercício, avaliação, ou o que seja, passa a ser um documento para ver o seu desempenho acadêmico e mental.

Vou explicar isso através de uma história devaneada por mim na aula de português.

                Tudo começou obviamente na aula de português, o termino do recreio foi o inicio do começo da aula, começamos com a leitura dos registros diários e em seguida os vistos dados pela professora Fernanda.

                Fizemos a iniciação da correção dos exercícios do caderno dos verbos no imperativo, ou melhor, a classe começou, como disse eu estava em devaneio.

                A história se passa em um planeta igual ao meu, com um país igual ao meu, e com uma escola igual a minha, não, não era a minha escola, até pode ser milimetricamente igual, mas não é a minha escola, pois não pode ser a minha escola se eu não estudo nela na história, e nem a professora de português é a mesma.

                A protagonista estava sentada na cadeira esperando eu a prova chegue até suas mãos. A professora havia se encarregado de entregar a avaliação uma a uma com uma cara tediosa e um sorriso amargo de quem comeu e não gostou seus cabelos parecendo vários fiapos brancos colocados em uma enorme e enrugara cabeça, sua aparência era de uma pessoa doente, com sua dentadura amarela rangendo os dentes a cada segundo que se passava.

                Era uma bruxa não dava para duvidar, mas nada tinha para provar isso.

                Com um tapa na carteira entregava as avaliações para que a prova começasse. Quando a avaliação chegou a nossa protagonista o pânico escorreu em forma de suor pelos seus vatos cabelos castanhos, seus olhos verdes analisaram a prova como os olhos de um falcão em busca de comida.

                Só depois que todas as questões foram feitas e refeitas em sua mente, pegou em seu cabelo uma caneta que prendia em seu coque, e só depois começou a escrever, seus movimentos eram ágeis e precisos. Parecendo uma impressora, imprimindo letras legíveis e majestosas.

                 Naquele momento não há de perceber, mas não tinha colocado o nome na. Dentre de muitas provas, a professora não viu o que a aluna deixara de fazer. Depois de todos terem entregado, saiu com seu mal olhar e seu jeito desajeitado de andar. No dia seguinte a professora andou desajeitadamente até a sala.

                E um a um foi dando suas notas, eu tinha tirado Dez de Dez, felicidade total, eu sei eu sou de mais. Perguntei a algumas pessoas o quanto elas tiraram, e não foi o resultado mais esperado, a todos que perguntava a resposta era zero, zero e zero, alguns até chegaram a responder circulo.

                Pois só depois de muito analisar, viram que o cabeçalho era uma simples pegadinha, que antes do lugar dôo nome estava escrito, quem colocar o nome tira zero.

                Moral da história um: Leia o enunciado com atenção, ou seja uma pessoa super distraída.

                Moral da história dois: Nunca aceite uma prova de uma professora enrugada, depois de receber a prova nossa protagonista ficou doente por um mês, por intoxicação de falta de higiene por parte da professora.  

quarta-feira, 16 de março de 2016

 

            16/3


            Que dia maravilhoso, o céu não estava nublado, as flores floresciam e eu estava morrendo de sono, esgotada, já era, cheguei aos limites, eu tinha certeza de que se eu ficasse lá por mais alguns minutos iria desmaiar.

O jogo da educação física estava prestes a acabar, quando com o último gol do marcado pelo meu time iniciou o termino do jogo. Ganhamos! Bom pelo menos eu acho que ganhamos, eu não tinha entendido nada daquele jogo, que agora até não me recordo o nome.

Fui subir até a classe, quando cheguei à porta da sala, me veio à cabeça a lembrança de que eu não havia subido com a minha mala, então tive que descer até o P, e subir até o terceiro novamente, estava mais exausta do que antes agora.

Quando cheguei à minha carteira, minhas pernas se desequilibraram e eu sentei de um jeito torto na cadeira, parecendo imobilizada, depois de alguns minutos consegui recuperar um por cento de minha energia, me ajeitei corretamente e peguei o meu material de português. Hoje a aula era de dobradinha, então tinha bastante tempo para tirar aquela cara de zumbi do rosto.

A professora iniciou a aula com a leitura dos registros diários. E em seguida projetou o seguinte título na lousa: Verbos no imperativo. Na minha cabeça tenho certeza que ocorreu o Big Bang ao contrário, o meu universo e tudo que havia nele haviam se desmoronado, ou melhor, parado de existir.

Eu não tinha entendido direito nem os verbos no indicativo e subjuntivo, aquilo simplesmente não entrava no cérebro, só passava como simples palavras ditas por um desconhecido.

Então começamos a copiar. Aprendi que eles expressão um pedido, conselho ou ordem.

Vamos ver o que estava acontecendo dentro de minha cabeça durante o registro:

Agora ficou mais fácil, minha vida se baseia nessas três palavras, para mim uma ordem e simplesmente um conselho, não precisa que seja realizado. Um pedido para mim é uma ordem, cada misera coisa que alguém me pede, dentro do razoável, é concretizado por mim. E por fim para mim um conselho é um pedido, por que se a pessoa não quisesse que você seguisse o conselho, você não acha que ela não aconselharia?

Voltando, os verbos no indicativo baseiam – se nas formas do presente do indicativo e no subjuntivo.

Itens essenciais que você precisa saber sobre esses verbos:  

Não há primeira pessoa.

O imperativo não apresenta tempo, apenas é dividido em afirmativa e negativa.

            Sem isso meu amigo, suas chances de passar do sétimo para o oitavo ano caíram de cem a zero.

            Depois desse registro, tivemos exercícios a respeito. Eu os terminei na velocidade de um raio, e comecei a entrar em devaneio:

            Imaginei – me daqui a alguns longos a exaustivos anos, nesse mesmo mês, dia e horário, na aula de português, o que será que iria acontecer? Só minha cabeça iria decidir o meu futuro.

            Estava sentada na última carteira, com um papel e uma caneta na mão, tão energética que isso resultou em um dano na minha cachola. A professora de origens desconhecidas começou a falar:

            - Bom... Queridos alunos, esse papel em suas mãos está exclusivamente adequado para que durante essas duas aulas elaborem uma história, que tenha alguma coisa haver, ou que se passe em uma escola de magia. O texto mais bem apresentado será ensaiado por todo o nosso ano para que participemos do concurso do jovem diretor.

            Toda a classe começou a murmurar com pouco entusiasmo. Essa foi à energia de animo que eu precisava, minha criatividade começava a transbordar se eu não a usasse diariamente, então sem pensar gritei:

            - Yeah! Eba! – percebi que todos estavam olhando para mim, o que não era bom, diminuindo cada vez mais o tom da minha voz comecei a tentar me livrar daquela situação. – Não? A deixa... É... Então... A deixa pra lá... – até minha voz se perder no meio de minha boca.

            - Agradeço seu entusiasmo e sua preocupação em tornar isso sua coisa divertida, mas eu tenho uma maneira mais pratica de fazer isso. Alunos, se vocês fizerem a história vencedora irá ganhar créditos na faculdade!

            Ouvi vários alunos se movimentando e começando a escrever o mais rápido possível. Será que eu ia escrever a história vencedora? Eu tenho certeza que a Isadora, a Juliana, a Sophia, a Julia, ou até a Ana fariam um texto mais apropriado que o meu. Mas a onde elas estavam?

Bem a tia da Julia por parte de mãe sofreu uma perda terrível, a tartaruga de estimação dela morreu ontem depois de ultrapassar o limite de velocidade em uma ciclo – faixa e morrer atropelada, e não sei com isso é possível, mas pelo que me contaram tem alguma coisa haver com palhaços e espátulas, não sei o que isso tem de sentido. A Julia foi forçada a ficar em casa e ajudar consolar a tia.

A Ana estava jogando boliche escorregou na pista e rompeu o ligamento do joelho.

A Isadora ingeriu uma quantidade excessiva de gel de cabelo, tudo culpa de uma pegadinha feita pelo irmão dela.

A minha melhor amiga Sophia ficou junto da Isa no hospital, eu iria também, mas sabe como é que é eu só fiquei sabendo disso hoje de manhã a internet da minha casa caiu ontem e meu celular não pegava, eu até tentei protestar a sair do colégio, até tentei ligar para meus advogados, mas o que eu ganhei? Uma advertência, isso que dá tentar fazer o bem.

A Juliana... Bem ela ficou em casa com sarampo.

Bem o dia hoje não foi muito feliz, mas fazer o que dessa vida. Eu juro que iria ajudar a todos, eu não ajudei a Julia por que seria uma chatice, e meu celular não estava funcionado, não ajudei a Ana por que meu celular não estava funcionando. Não ajudei a Juliana por que meu celular não estava funcionando. Não ajudei a Isadora, por que não tenho advogados.

Coloquei a caneta na boca e comecei a pensar, eu entrei em um ciclo vicioso, pois estava em devaneio dentro de um devaneio e comecei a devanear sobre esses devaneios, nem eu estava me entendendo.

Imaginei muitas pastas arquivando meus pensamentos. Em uma sala totalmente branca, pois só meus pensamentos já tem poder suficiente para me falir, por multa de excesso de cor no pensamento. E as contas do último mês já não foram tão baratinhas.

Minhas punições tinham como tema esquecimento da memória de curto prazo, para o arquivamento das idéias mais antigas, e tropeços excessivos, pelo excesso de devaneio em uma mesma rede operacional, causando distração.

Chega de devanear sobre devaneio, preciso começar a escrever. Em quanto minhas idéias saiam como palavras na ponta do lápis, a minha cabeça projetava como um filme em um cinema. Admito não foi uma das minhas melhores histórias, mas deu para o gasto.

A cada minuto que se passava, eu pedia cada vez mais e mais folhas para a professora. Até ter em minhas mãos um livro simples feito com uma letra garranchada e muitos erros de português.

Entreguei a professora, que ao receber ficou um tanto quanto surpresa, ninguém tivera coragem de escrever tanto.

A história era basicamente isso: Em um colégio normal, tinha uma garota, que vivia sua vida normal, em sua casa normal, com seus pais normais, e seus amigos normais. Mas ela não era normal, Eco tinha idéias tão extravagantes e realistas que ao escrevê-las no papel as personagens ganhavam vida.

Vários desastres foram causados, até um grupo do GOPASM: Governo Organizado Para Assuntos Sociais Mágicos baterem em sua porta e pedirem que ela fosse para uma sociedade secreta, um tipo de colégio onde as crianças ao nascer são tão boas em fazer algo que pode até canalizar sua força vital e fazer com que se torne real.

O objetivo de manda - lá para lá era para que através dos estudos controlasse essa energia e assim não esgotasse sua força vital e sua vida seja exposta as forças do mal, que ao capturar seus espíritos ganham o seu poder, Acontecem vários conflitos, mas isso é uma história para outro dia, ou melhor, para uma época mais futura, Por que agora eu precisava acordar para corrigir os exercícios.  

A fuga do planeta Terra


Esse filme eu assisto todos os dias  antes de dormir, e para mim é um dos melhores filmes:



 

Miraculous: as aventuras de Ladybug e Chat Noir


Simplesmente absurdamente a serie mais legal que eu já vi na minha vida, ela conta a vida de Marinete e de seu colega Adrien, que do dia para a noite ganham poderes incríveis, e salvam o mundo dos super - vilões que querem roubar seu miraculous ( fonte de seus poderes). Esses vilões são enviados por uma força maior que se chama Hawk moth, que usa seus poderes para obter os miraculous para que assim tem o poder total. O miraculous da Ladybug dão a Marinete os poderes da criação, e o do Chat Noir a da ao Adrien o poder da destruição.

Abaixo alguns episódios:

https://www.youtube.com/watch?v=ZlPD6ifqXyk


https://www.youtube.com/watch?v=QPT08dOjXTE
https://www.youtube.com/watch?v=9_SMZAFiAuc

https://www.youtube.com/watch?v=TXSEjEEKHys
https://www.youtube.com/watch?v=h5AaSNLAHA8

 
 Esse desenho passa de segunda a sexta no Gloob ( 101 ou 601 para os assinantes Net), e para os mais curiosos pesquisem eles com legendas, tem quase todos os episódios da segunda temporada.
 
 

terça-feira, 15 de março de 2016

 

15/3


O dia estava bem, a escola estava bem, mas eu não estava bem, iriam entregar a prova de Português, e eu tenho certeza que não foi uma nota das melhores notas. Com tudo que eu já havia passado em toda a minha vida isso foi uma minúscula fração das minhas preocupações diárias, mensais, e muito menos anuais.

            Minha vida passa tão rápido que nem um bater de assas de um beija-flor poderia acompanhar por isso a nota se torna algo um tanto irrelevante. Tenho certeza de que se eu me preocupar agora, o futuro vai se tornar cada vez mais e mais difícil para que a comunidade possa viver em harmonia. Por isso tenho de me lembrar todos os dias ao acordar, e a me deitar também que a vida é para ser vivida, se nos preocupamos com coisas tão insignificantes, que não influenciaram totalmente no futuro da humanidade, nossa vida acaba sendo controlada por ela própria como se tudo fosse algo ruim, mas eu tento ver o lado positivo (mesmo que não tenha) para que tudo e todos sejam felizes.

            Esse tipo de coisa, como a nota da prova, são coisas que são importantes, claro, com certeza. Mas se nós não dermos valor pelas nossas conquistas, mesmo que minúsculas que sejam, um certo desejo, dentro de nós que todo o dia nos dá um motivo para viver o amanhã e simplesmente desligado, por que você acha que o ser humano é o dominante da Terra? Por que ele tem um desejo, por mais maluco que seja ele vai cumpri-lo a qualquer custo. Isso se chama curiosidade.

As pessoas que não tem esse tipo de coisa dentro de si se tornam inúteis, vão ser apenas um em tantos outros, apenas um que nasceu e morreu, mas não teve a experiência de viver o agora, ou até de viver a vida.

            Já me contaram uma vez, não me lembro bem quando, nem quem, que muitos morrem com a melhor saúde do mundo, não foi envenenamento, não foi assassinato, não foi falta de comida, mas de curiosidade, sem esse desejo o amanhã se torna algo irrelevante, e assim essas pessoas não morrem fisicamente, mas emocionalmente.

 Eu não quero esse tipo de futuro para mim, nem para ninguém, por isso aqueles que choram, só por que tiraram uma nota ruim vão se desgastando por dentro, tentam procurar a grandeza em algo maior, que não seja a si próprio. Eles não olham para trás e vêem quantos feitos fez até aquele ponto, quantas conquistas realizaram até aquele ponto.

            A grandeza está dentro de você, só precisamos nos esforçar e viver, o que será que o destino colocou em nosso caminho hoje, não é para desistirmos e só para testar o nosso potencial e desempenho como gente.

            Todo esse texto foi para mostrar que eu não tirei uma nota tão boa como esperado.

            Melhor começar a história se não já vai ter a próxima aula de português e eu ainda não terminei o registro.

            A professora entrou na sala, o barulho era tanto que eu nem consegui a verela entrando, mas que gente que eu fui parar este ano, pelo menos foi melhor que no ano passado. A vida na turma 7.5 não era o paraíso, mas também não era o inferno, a sala era praticamente dividida em meninos e meninas, e cada um desses grupos é dividido em outros grupos, tento como conseqüência uma espécie de harmonia de um jeito bizarro, alguns grupos tinham um jeito específico de comunicação, mas não se misturavam totalmente.

            Eu estou enrolando demais nesse papo, PROCEGUI AI PRODUÇÃO!

            A professora entrou. Como já disse antes, fez a correção da PM, que a cada questão eu pensava mais e mais que não iria conseguir nem passar da média, em algumas questões até comecei a comemorara, pois podia ter a mínima chance de tirar a nota máxima.

            Eu não quero ser fofoqueira, então vou falar que não foi à nota mais feliz do mundo, mais não foi a mais decepcionante. Fiquei um tanto feliz, minhas amigas tiraram uma nota bem parecida, eu não tinha tido um esforço menor do que o dos outros. Isso me deixa tão feliz. Happy!!!

            Fico imaginando, como sempre, em meus pensamentos o que poderia ter acontecido se eu tivesse tirado uma nota ruim. Uma possibilidade um tanto improvável, mas possível. Imaginei uma máquina do tempo, que me levaria a um futuro próximo, mas teórico.

            Imaginei trinta anos no futuro, cheguei um lugar não muito diferente do agora, um lugar que a única diferença aparente era o reinado de prédios, a qualquer lado que olhava prédio, apartamentos e arranha céus. Não era de se esperar diferente. Cheio de letreiros luminosos e telas enormes no topo dos prédios, tudo era sério, as pessoas eram sérias passando como zumbis depois de um apocalipse zumbi, sem objetivo, com suas pastas cinzentas e celulares na mão. A única fonte de cor era um canto de rua, onde se via um cantor de rua. Com um chapéu em sal frente, um sorriso no rosto, e uma roupa tão colorida que dava até medo de olhar, aparentava ter uns quinze anos, com um penteado desarrumado, e com uma mascara sobre os olhos, no rosto sorridente.

            Ele cantava uma música um tanto interessante, era a parodia de uma música de um filme da universal, que era... Que era... Que porcaria... Odeio quando esqueço as coisas, há lembrei era da Monster High. Era assim a paródia:

Eu to aqui
Dá licença o grande m.c
Na verdade tem um só
E sou eu

Pelo partido eu não julgo
Mas o meu destino aqui é ser coroado
Mais respeito, por favor,
Vê se cuida do que faz

To chegando agora sem medo de comandar
Eu levo nas rimas o que sobrou pra mim
O povo é a minha viva eu vivo assim

Quero ouvir vocês, yeah
Posso ouvir vocês, yeah
Não é em sonho essa vida existe sim
É muito perfeita parece feita pra mim yeah

Nessa cidade a luta é grande pra se vencer
Tem que agir não dá pra desistir nem
Se encostar
Tenho tanto expectativa
Pra fazer acontecer oh yeah
Eu vou correr atrás dar meu melhor

É tudo que eu sempre quis
E eu vou ser feliz
Pois eu estou aqui em fim

Existe mais lugares que têm muitas belezas
Mas esse é o meu mundo que é cheio de certeza
Vou dar o meu melhor sim meu sangue e o meu suor
Faça um show e vejamos o que todos vão dizer


Por tantas vezes que disseram não...

            A música foi interrompida por uma mulher (com mais ou menos a mesma idade do garoto) que passava pela rua, com um vestido de ceda azul, parecendo alguém que acabou se sair de um piquenique, ela parece que entrou no ritmo e começou a cantar também:

Sou Marien, prazer vou cantar pra você
Não sei se podem me ver,

Mas mesmo assim vou competir.
Minha musica me faz dançar com alegria
E eu me curto, e também sou demais

Você quase venceu, mas
Agora eu quero gritar pra geral, comigo bem aqui
Fala eu quero ouvir, vão passar mal se eu partir
Estou sozinha, mas agora vou dominar o mundo

É pra onde eu quero ir
Não dá mais pra fugir
Eu estou aqui

É tudo que eu sempre quis yeah
E eu vou ser feliz...

            Isso já estava ficando ridículo, e então interrompi a música:

            - O que vocês pensam que estão fazendo?

            - Cantando. – falaram em couro.

            - Ta isso eu entendi, mas por quê?

            - Eu e ela estamos concorrendo, para sermos presidentes , a favor da liberdade, contra o atual presidente. – disse o garoto.

            - Ta isso eu entendi, mas por quê?

            - Você não poderia saber, é muito nova para saber alguma coisa sobre isso. – disse Marien.

            - Ta isso eu entendi, mas por quê?

            - Há muito tempo atrás, nossa presidenta Letícia governava como se o aqui fosse sua tela, o mundo era cheio de cor e de vida, mas certo dia, um grupo se organizou e tomou a decisão de investigar querendo saber mais sobre aquela por quem eram comandados, descobriram que ela tirou uma nota abaixo da média no sétimo ano, os professores erraram sua média naquele ano, e com essa mínima diferença, deveria fazer com que ela fosse reprovada, ela não passou do sétimo ano, foi reprovada, e sem se formar nos estudos não tinha o direito de governar. Ouve vários protestos, mas a justiça já tinha se decidido, e um novo presidente entrou, Malequife...

            - Por que todo o cara mal tem que começar com M. – interrompi.

            - Posso continuar... Ele tornou a vida monótona e totalmente sem vida.

            - Mas como pensam em fazer a divulgação de um posto tão alto no meio da rua?

            - Isso estava sendo transmitido ao vivo por todo Brasil. – disse Marien.

            - Bom eu estava indo bem, até você me interromper e estragar a minha campanha política. – disse o garoto

            - Eu não teria cantado se você não atrapalhasse meu caminho.

            - Já chega! – gritei.

            Voltei ao meu mundo, e decidi que iria estudar mais.